segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Inseto robótico esclarece elo perdido entre dinossauros e aves



De tiranossauro a beija-flor
Ao testar uma pequena barata-robô, pesquisadores acreditam ter lançado alguma luz sobre a evolução das asas e a origem do voo das aves. Entre os muitos elos perdidos na história da evolução animal, uma dos mais instigantes é aquele que se acredita existir entre os dinossauros e as aves - sim, a teoria atual afirma que as aves são descendentes diretas dos dinossauros. A pergunta básica que os biólogos se fazem é: Qual seria a função inicial das asas, uma vez que, em seus primórdios, o animal não saberia usá-las para voar, e elas nem mesmo seriam suficientes para isso? Em outras palavras, mesmo sabendo que há fósseis de sauros com penas, por que a cega e insensível evolução teria começado a colocar asas em dinossauros?
Equilíbrio e eficiência
A resposta pode ser: para ajudá-los a manter o equilíbrio e se moverem de forma mais eficiente. Esta é a conclusão de Kevin Peterson e seu professor Ron Fearing, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. Eles estavam estudando um pequeno robô com mobilidade similar à de um inseto - o DASH (Dynamic Autonomous Sprawled Hexapod) foi inspirado em uma barata. Como o andar do robô deixava a desejar, eles resolver instalar asas para ver se isso o ajudaria e ser tão esperto quanto seu modelo inspirador. E as conclusões foram mais interessantes do que os pesquisadores imaginavam. Embora as asas tenham melhorado significativamente o desempenho do DASH na corrida - acelerando-o de 0,68 metro por segundo (m/s) para 1,29 m/s - isso não seria suficiente para que ele decolasse. Mas, como o bater as asas melhorou ainda mais o desempenho, os cientistas acreditam que isso seja um reforço para a hipótese de que o voo começou com animais que saltavam de árvores e abriam suas proto-asas para planar. Além de permitir o planeio, as asas permitem que o robô suba em superfícies bem mais íngremes, passando de uma inclinação máxima de 5,6 graus para 16,9 graus, também condizente com o comportamento de um animal que precise chegar o mais alto possível para saltar.
Fonte : http://www.inovacaotecnologica.com.br

sábado, 8 de outubro de 2011

Bebedouro vence torneio de robótica em Ribeirão

O Sesi São Paulo realizou nesta terça-feira (4), em Ribeirão Preto, a primeira etapa da fase regional do 3º Torneio de Robótica. No total, serão oito etapas regionais.
Nove escolas de Ribeirão Preto, Bebedouro, Franca, Sertãozinho, Tambaú e Jardinópolis participaram da seletiva. A escola vencedora foi o Sesi de Bebedouro, que já está garantida na etapa estadual.
O tema deste ano foi o corpo humano. Os estudantes tiveram que desenvolver soluções para saúde utilizando a tecnologia robótica. Todas as crianças estavam bastante animadas e algumas já sonhavam com o futuro.
"Eu pretendo ser uma cientista", afirmou Karolyne Justino, de 12 anos, aluna da 6ª série do Sesi de Bebedouro. A equipe vencedora construiu um robô que simulava a ação de uma pílula que poderá ser usada para fazer exames sem a necessidade de processos invasivos. "A pessoa engole uma pílula que registra imagens internas do corpo", explica o técnico da equipe, Luis Fernando Granato. Os estudantes trabalharam no projeto por oito meses.
Mesmo quem não se saiu muito bem na competição não pensou em desistir. "Hoje o motor não funcionou e o robô não conseguiu cumprir as tarefas. Mas ano que vem estaremos aqui de novo", afirmou Luis Henrique, de 12 anos, da equipe Starbot de Ribeirão Preto.
Segundo o diretor do Sesi, Sula Ferreira, no estado são 180 escolas que concorrem para chegar à fase estadual, que acontece em novembro em São Paulo. Os selecionados nesta fase seguem para a etapa nacional.

Revolução robótica será tão importante quanto informática, dizem especialistas

De funções domésticas a educacionais, incluindo o cuidado de idosos, pesquisadores dizem acreditar que em breve robôs devem ser comuns em residências e locais de trabalho. Eles vêm desenvolvendo novas leis para regular o comportamento dos robôs e pensando em novas formas de interação entre humanos e máquinas. "Acredito que a tecnologia robótica vai transformar quem somos, do mesmo modo que os óculos e o fogo fizeram antes", afirma Rodney Brookes, ex-diretor do Departamento de Ciência da Computação e Laboratório de Inteligência Artificial do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e atualmente empresário do setor de robótica.
Idosos
Já são comercializados robôs que desempenham tarefas domésticas como passar aspirador de pó no chão. No Japão, protótipos ajudam idosos a se levantar de suas camas ou após quedas, além de lembrar horários de remédios e ajudá-los a lavar os cabelos. "Idosos não gostam de usar computadores, mas podem falar com um robô" diz Hiroshi Ishiguro, diretor do Laboratório de Inteligência Robótica da Universidade de Osaka. A equipe liderada por Maja Mataric, da Universidade do Sul da Califórnia, vem desenvolvendo robôs para atuação com idosos e pacientes que sofreram derrames. "A questão é: quem vai cuidar de todo mundo? Embora a melhor forma de atenção dada a uma pessoa venha de outra pessoa, simplesmente não vai existir gente o suficiente. É aí que a tecnologia robótica pode fazer a diferença", afirma ela.
Leis
Antes de as pessoas abrirem suas casas para robôs, elas vão ter que gostar e, principalmente, confiar neles. Há grupos se dedicando a facilitar a comunicação entre humanos e robôs. Estudos mostraram que crianças autistas, que frequentemente têm dificuldades de comunicação, podem interagir com mais facilidade com robôs do que com outras pessoas. Especialistas britânicos esboçaram princípios éticos para a fabricação de robôs, resumidos da seguinte forma:
1 – Robôs não podem ser projetados com o objetivo primário de matar ou ferir humanos.
2 – Os humanos e não os robôs são agentes responsáveis. Robôs são ferramentas projetadas para cumprir metas traçadas por humanos.
3 – Os robôs devem ser projetados de modo a garantir uma operação segura.
4 – Eles são artefatos. Não devem ser projetados para explorar usuários vulneráveis ao evocar respostas emocionais ou dependência. Deve ser sempre possível diferenciar um robô de um humano.
5 – Deve ser sempre possível identificar o responsável legal por um robô.
O professor Alan Winfield da Universidade do Oeste da Inglaterra (University of the West of England) diz que este código representa apenas algumas ideias, mas estas devem ser debatidas antes da chamada “revolução robótica”.

domingo, 2 de outubro de 2011

Nube seleciona para 3.254 vagas de estágio

As oportunidades são para estudantes do ensino médio, técnico e superior; as bolsas variam de R$ 360 a R$ 1.300
O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) está selecionando candidatos para 3.254 vagas de estágio em todo o país. Há oportunidades para estudantes do ensino médio, técnico e superior, período matutino e noturno. As bolsas variam de R$ 360 a R$ 1.300.

Os interessados em concorrer às vagas devem cadastrar-se gratuitamente no site www.nube.com.br.

Entre os cursos com vagas estão administração, análise de sistemas, arquitetura e urbanismo, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências da informação, comércio exterior, computação, comunicação social, design digital, direito, economia, educação física, enfermagem, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia de produção, ensino médio, estatística, fisioterapia, marketing, moda, processamento de dados, publicidade e propaganda, química, relações públicas, tecnologia de computação, tecnologia em publicidade, técnico em gestão, técnico em mecatrônica e turismo e hotelaria.

Outras oportunidades podem ser consultadas diretamente no site www.nube.com.br, acessando o campo "Vagas de Estágio".