sábado, 26 de novembro de 2011

Jipe robô Curiosity decola rumo a Marte




Nave vai demorar oito meses e meio até chegar ao planeta.
Lá, missão levará dois anos terrestres para procurar condições de vida.

A agência espacial americana (NASA) lançou com sucesso o jipe robô Curiosity rumo a Marte às 13h02 deste sábado (26). Ao custo de US$ 2,5 bilhões, o Curiosity é o veículo mais avançado já projetado para explorar outro planeta.
A nave agora faz uma viagem de oito meses e meio até o planeta, onde deve pousar entre 10h e 10h30 de 5 de agosto de 2012. O Curiosity vai passar dois anos (terrestres) em Marte, procurando sinais de que há (ou houve) condições para abrigar formas de vida.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coimbra: Primeira Semana Européia de Robótica




Durante uma semana, de 28 de novembro a 4 de dezembro, Universidades, Centros de Investigação e empresas vão mostrar os impactos que a robótica tem atualmente na sociedade e virá a ter no futuro.Trata-se da Primeira Semana Europeia de Robótica, que envolve 125 organizações, de 18 países – Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Itália, Malta, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Sérvia, Suécia, e Suíça.
Em Portugal, a iniciativa é coordenada pela Universidade de Coimbra (UC) e pela Sociedade Portuguesa de Robótica (SPR).Mais de meia centena de eventos, entre os quais visitas guiadas com demonstrações interativas, exposições, concursos, ciclos de cinema e demonstrações em locais públicos, de Norte a Sul do país, vão sublinhar e promover o crescimento da robótica na europa, numa enorme variedade de áreas aplicação.
A Primeira Semana Europeia de Robóticapretende ainda servir de inspiração para estudantes de todas as idades, no sentido de ajudar a criar e construir o seu interesse pela tecnologia e inovação.
De acordo com Jorge Dias, coordenador na iniciativa em Portugal, a robótica assume um papel importante “no aumento da competitividade europeia porque melhora as condições de trabalho na indústria e serviços e para muitos postos de trabalho altera de forma positiva a sua segurança de trabalho. Com um aumento da utilização das tecnologias robóticas também existe surge uma oportunidade de criar novas iniciativas empresariais e postos de trabalho que podem aproveitar os conhecimentos existentes em Portugal em diferentes centros de saber em Portugal e que se dedicam a este domínio tecnológico”.
As instituições participantes na Semana Europeia de Robótica consideram que, nas próximas décadas, iremos encontrar robots e ferramentas com funções robóticas utilizadas em quase todo o lado: “Os Robots irão interagir naturalmente com as pessoas, quer fisicamente quer cognitivamente, com base em processos de comunicação e informação avançados – em todas as áreas da nossa vida. A robótica será o elemento chave para gerirmos os desafios sociais que a Europa está a enfrentar. Desde o envelhecimento da população, à criação e manutenção de empregos, às crescentes ameaças à segurança até à concorrência económica mundial – a robótica é capaz de disponibilizar soluções”.
O mercado dos serviços a utilização de robots tem vindo a aumentar consideravelmente e as previsões de crescimento são otimistas: em 2010, foram vendidos cerca de 13.700 robots para utilização em serviços. Em 2014,cerca de 87.500 novos robots irão estar ao serviço nas áreas da defesa, segurança, gestão e medicina. Também em 2014, a Federação Internacional de robótica prevê que as vendas para o setor privado atinjam mais de 14.4 milhões, maioritariamente no setor doméstico e de entretenimento. Em 2010, aproximadamente 2.2 milhões de robots para serviços foram vendidos para o sector privado –a maioria deles brinquedos e aparelhos de limpeza fonte: World Robotics 2011).
Fonte: http://www.cnoticias.net

domingo, 20 de novembro de 2011

Robô-avestruz corre mais rápido do que medalhista olímpico



A Darpa, agência de pesquisas em projetos de defesa dos Estados Unidos, está com mais um robô em fase de criação e desenvolvimento. A nova adição é o elemento mais veloz de todo time robótico criado pelo órgão. Seu nome é FastRunner e ele é mais rápido que o jamaicano figura Usain Bolt, recordista e medalhista olímpico dos 100 e 200 metros rasos.
Segundo o site Dvice, a invenção é um tipo de robô-avestruz, mas cuja tecnologia de movimentação das patas é baseada no robô-chita - que, por sua vez, faz referencia ao felino, um dos animais mais velozes do mundo e que atinge velocidades de até 120 km/h. O FastRunner já alcançou 48 km/h em simulações de computador (veja vídeo neste atalho: http://bit.ly/sOFTAP), e os desenvolvedores da DARPA acreditam que 80 km/h não será problema em um futuro próximo. O segredo para a velocidade do robô é o modo de articulação das pernas, que precisam de apenas um motor para movimentá-las. O design faz do FastRunner não só veloz, mas também ágil e leve. Os dois pés, ou patas, articuladas são tão flexíveis que o robô pode até saltar por sobre obstáculos pequenos. O FastRunner é desenvolvido em parceria entra a Darpa e o Instituto para Cognição Humana e de Máquinas da Flórida (IHMC, na sigla em inglês).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Máscara robótica pode tornar a comunicação virtual mais realista



Esse novo sistema poerá em breve ser implantado em videoconferências", diz o pesquisador Takaaki Kuratate. "Normalmente, os participantes da conversa são exibidos na tela. Com aMask-bot, no entanto, você pode ter uma réplica realista de uma pessoa, que será capaz de se sentar diante de você na mesa de reuniões. Você pode usar uma máscara genérica para homem ou mulher, ou confeccionar uma máscara feita sob medida para cada pessoa".  A máscara permite que o robô tenha os movimentos mais básicos da face, como falar de forma natural e levantar as sombrancelhas. O resultado final é semelhante ao que é apresentado no filme "Eu, Robô", com o seu realismo obtido através de um projetor posicionado atrás da máscara. E é esse projetor que acaba reproduzindo as expressões do rosto humano.
O desafio é fazer do robô mais do que uma máquina de respostas pré-programadas "O Mask-bot vai influenciar a forma como nós, seres humanos, vamos nos comunicar com robôs no futuro", prevê o chefe da pesquisa, o professor Gordon Cheng. Hoje, os robôs possuem recursos de linguagem avançados ao ponto de, ao ouvir a palavra "arco-íris",  responderem: "quando a luz solar atinge os pingos de chuva no ar, eles atuam como um prisma e formam um arco-íris". Porém, a Mask-bot ainda não é capaz de compreender a palavra falada, limitando-se a apenas escutar e dar respostas previamente programadas. O desafio da equipe de pesquisadores é romper essa barreira. A origem do Mask-bot vem da década de 1960, e seu conceito foi originalmente desenvolvido pelos estúdios Walt Disney. Segundo o pesquisador Takaaki Kuratate, a "Disney criou as instalações de desenvolvimento do projeto na sua Haunted Mansion, projetando os rostos dos atores fazendo caretas para bustos".
Considerando que ele pensou nas imagens projetadas de frente, os fabricantes da Mask-bot atual complementaram sua funcionalidade, através do sistema de projeção que fica atrás da máscara, para garantir uma interação face-a-face com os humanos.
Os pesquisadores da Universidade de Munique já estão trabalhando na próxima geração do produto. Abaixo, um vídeo demonstrativo do projeto.