sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Máscara robótica pode tornar a comunicação virtual mais realista



Esse novo sistema poerá em breve ser implantado em videoconferências", diz o pesquisador Takaaki Kuratate. "Normalmente, os participantes da conversa são exibidos na tela. Com aMask-bot, no entanto, você pode ter uma réplica realista de uma pessoa, que será capaz de se sentar diante de você na mesa de reuniões. Você pode usar uma máscara genérica para homem ou mulher, ou confeccionar uma máscara feita sob medida para cada pessoa".  A máscara permite que o robô tenha os movimentos mais básicos da face, como falar de forma natural e levantar as sombrancelhas. O resultado final é semelhante ao que é apresentado no filme "Eu, Robô", com o seu realismo obtido através de um projetor posicionado atrás da máscara. E é esse projetor que acaba reproduzindo as expressões do rosto humano.
O desafio é fazer do robô mais do que uma máquina de respostas pré-programadas "O Mask-bot vai influenciar a forma como nós, seres humanos, vamos nos comunicar com robôs no futuro", prevê o chefe da pesquisa, o professor Gordon Cheng. Hoje, os robôs possuem recursos de linguagem avançados ao ponto de, ao ouvir a palavra "arco-íris",  responderem: "quando a luz solar atinge os pingos de chuva no ar, eles atuam como um prisma e formam um arco-íris". Porém, a Mask-bot ainda não é capaz de compreender a palavra falada, limitando-se a apenas escutar e dar respostas previamente programadas. O desafio da equipe de pesquisadores é romper essa barreira. A origem do Mask-bot vem da década de 1960, e seu conceito foi originalmente desenvolvido pelos estúdios Walt Disney. Segundo o pesquisador Takaaki Kuratate, a "Disney criou as instalações de desenvolvimento do projeto na sua Haunted Mansion, projetando os rostos dos atores fazendo caretas para bustos".
Considerando que ele pensou nas imagens projetadas de frente, os fabricantes da Mask-bot atual complementaram sua funcionalidade, através do sistema de projeção que fica atrás da máscara, para garantir uma interação face-a-face com os humanos.
Os pesquisadores da Universidade de Munique já estão trabalhando na próxima geração do produto. Abaixo, um vídeo demonstrativo do projeto.


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